Edições e autores antigos estão voltando à tona com os audiobooks, enquanto novas edições e traduções de títulos antigos estão sendo feitas, com mais cuidado e autoridade. Em sua intervenção no debate online, a jornalista da APE-MPE Natasa Domnaki destacou que na catatonia que impera e como o público está cansado do monopólio da informação eletrônica, a leitura eletrônica, que a quarentena trouxe, facilmente se voltou para plataformas como Netflix também está na foto. Colocando a questão em um contexto mais amplo, ele perguntou se as plataformas que também estão eliminando as salas de cinema também podem afetar o futuro da leitura? Respondendo primeiro, Modinos afirmou que, em sua opinião, essas plataformas também podem favorecer a leitura.

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O bombardeio de imagens e informações, enfatizou, é tal que o livro funcionou como uma saída e pode agora ser um meio de fuga ao frenesi geral. Retomando o fio da discussão, Baskozos não compartilhava do mesmo otimismo. Aliás, ele propôs o exemplo de sua conversa com o presidente do sindicato das editoras alemãs, que recentemente lhe havia apontado que, apesar da produção editorial, houve uma pequena queda nas vendas por conta da Netflix no país. E isso porque enquanto era época de presentes, aqueles que queriam comprar um presente para seus amigos achavam que era para pessoas que são parcialmente viciadas na imagem, então não tinham tempo e inclinação para ler, e portanto, absteve-se de doar livros.