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Alguns chegam mesmo a defini-lo agora como um “guia” ou um “gestor”. Para Fournier e Lebuis, o professor na educação a distância é “mais retraído”, “sua tarefa [sendo] de apoiar o processo de aprendizagem e a apropriação de conteúdos à distância”, a menos que seja “atribuído a alguém que não esteve envolvido na criação do curso”.

Essa transformação pode ser substancial e exigir uma mudança de “hábito” ou “abordagem”, até mesmo a adoção de “outra visão de formação”. “Em uma faculdade EAD, o papel do professor é projetar e supervisionar a produção do processo de aprendizagem e materiais didáticos com a ajuda de uma equipe.

O professor não está necessariamente em contato direto com o aluno, mas muitas vezes fornece tutores de treinamento que são responsáveis por supervisionar os alunos em seu processo”. Alguns, então, traçam um paralelo com a produção industrial, evocando uma “desintegração do processo educacional” ou “uma cadeia editorial para o desenvolvimento de produtos de formação”:

“Assim como na produção industrial, os processos de desenvolvimento de materiais para aprendizagem e ensino em uma universidade de ensino a distância foram modelados pelos princípios da racionalização, sendo os mais importantes a divisão e subdivisão do trabalho, especialização, objetivação e automação”.